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UFV e UFJF iniciam testagem para diagnóstico da Covid-19

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    onoticiario
  • 17 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

As Universidades Federais de Viçosa (UFV) e de Juiz de Fora (UFJF) iniciaram a realização de testes para detecção do novo coronavírus.


Com a utilização destes laboratórios nas instituições, a região da Zona da Mata terá capacidade de realizar até 300 testes diários de Covid-19.

UFV

Os laboratórios da Universidade Federal de Viçosa (UFV) são credenciados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e iniciaram os trabalhos na quarta-feira (15).


Segundo o assessor de Saúde da UFV, professor Bruno David Henriques, foram analisadas duas amostras para delineamento das condutas que serão tomadas pelos laboratórios e para a articulação necessária com o serviço de Vigilância Epidemiológica da rede de saúde para processamento das amostras e liberação dos resultados.


A capacidade de realização dos testes nos laboratórios no campus de Viçosa e Rio Paranaíba é de 200 por dia.

Entretanto, os insumos prometidos pela Funed, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), ainda não foram repassados para a UFV.


Isso significa que, inicialmente, a quantidade de testes será menor. A Universidade informou que a testagem que está sendo realizada nesta semana utiliza cerca de mil kits importados pela própria UFV.


Universidade já providenciou a importação de mais kits para a realização de nove mil testes. A previsão é de que o material chegue nos próximos 30 dias.

UFJF

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) começou a receber nesta sexta-feira (17) as amostras para a realização dos testes de diagnóstico de Covid-19.


São dois laboratórios localizados no campus qualificados para efetuar os exames, um no Instituto de Ciências Biológicas e outro na Faculdade de Farmácia. Somada, a capacidade de ambos é de 100 testes diários, com o resultado disponível em até 48 horas após o recebimento das amostras dos pacientes.


O processo será realizado em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora, atendendo à demanda do sistema público de saúde.


“Usaremos uma técnica de alta sensibilidade, a PCR em tempo real. O protocolo utilizado nos laboratórios da UFJF será o mesmo validado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), instituição renomada dos Estados Unidos”, destacou o Diretor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Lyderson Viccini.


Em inglês, a sigla PCR traduz-se para o português como Reação em Cadeia da Polimerase.


O diretor da Faculdade de Farmácia da UFJF, Marcelo Silvério, explica que tratam-se de exames moleculares, feitos a partir de amostras coletadas da nasofaringe e da orofaringe dos pacientes, ou seja, do nariz e da garganta, respectivamente, por meio de um cotonete estéril.


O reitor Marcus David informou que a instituição realizou a compra de insumos com recursos próprios para o início das atividades e já autorizou a compra de mais material para a continuidade dos trabalhos. Devido à pandemia, há grande dificuldade em encontrar fornecedores para a aquisição dos insumos.

(FONTE E TEXTO: G1 Zona da Mata)

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