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Governo de Minas não garante pagamento do 13º em dezembro

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    onoticiario
  • 13 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Apesar do acordo de líderes na Assembleia Legislativa de Minas Gerias (ALMG) para análise e votação, sem obstruções, da proposta que garante o pagamento do 13º salário aos servidores em dezembro, o governo de Minas não sabe se pagará o benefício ao funcionalismo neste ano.


Isso porque, de acordo com o secretário de Planejamento, Otto Levy, são necessárias de três a quatro semanas de operação na Bolsa de Valores para o Estado conseguir R$ 5 bilhões – na operação de crédito que envolve os royalties do nióbio.


Na ALMG, a previsão de votação é 18 de dezembro. Nesse prazo, o servidor estadual receberá o 13º a partir de janeiro. Para o funcionalismo receber em dezembro, os deputados precisam aprovar a proposta até o fim de novembro.


Levy e Bilac Pinto, secretário de Governo, evitaram falar diretamente sobre previsão de pagamento. Levy apenas fez comentários sobre o tempo necessário para a operação na Bolsa ocorrer.


O secretário de Planejamento disse também que, hoje, o governo não tem dinheiro disponível para arcar com o pagamento da gratificação natalina sem realizar a operação do nióbio. “O Estado não possui no caixa dinheiro suficiente para o 13º”, disse Levy.


Proposta. O governo de Minas Gerais, com a autorização da ALMG, pretende antecipar recursos dos royalties do nióbio para conseguir pagar o 13º salário aos servidores sem a necessidade de parcelamento, como ocorreu nos últimos anos. Levy explicou que o governo antecipará 49% dos royalties – e não o total. “São R$ 5 bilhões, e estou preparando adiantamento de 49% dos royalties do nióbio. O Estado vai continuar recebendo os outros 51%”, afirmou.


Elogios. Durante coletiva na Cidade Administrativa na manhã desta terça-feira (12), o governador Romeu Zema (Novo) elogiou o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV). “Agostinho é protagonista”, disse Zema.


O governador também garantiu que as ações do Executivo não deixarão Minas Gerais chegar a uma situação parecida com a do Rio de Janeiro. “Minas não vai se transformar em um Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, servidor precisava levar caneta, papel e papel higiênico. Ficaram sem receber, três, quatro meses”, afirmou.


Em diversos momentos, Zema citou indiretamente o ex-governador Fernando Pimentel (PT), de quem recebeu dívida de pouco mais de R$ 34 bilhões. Para o governador do Novo, a gestão petista não teve “responsabilidade”.


(FONTE: Jornal O Tempo)

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