Bebê com suspeita de sarampo em Viçosa passa por novo exame e aguarda resultado
- G1 Zona da Mata
- 15 de ago. de 2019
- 2 min de leitura

A Prefeitura de Viçosa aguarda o resultado do novo exame no bebê de 9 meses com suspeita de estar com sarampo. Segundo a assessoria, foi colhido material na terça-feira (13) e enviado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed). A estimativa é a de que o laudo oficial seja divulgado em cinco dias úteis.
Na semana passada, a Prefeitura anunciou a confirmação do caso, mas no dia seguinte voltou atrás. Em nota oficial divulgada na sexta-feira (9) informou que o diagnóstico segue em aberto, após resultados inconclusivos. O servidor que repassou a informação antes da conclusão do protocolo foi exonerado.
O caso
O paciente é um bebê foi atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Nova Viçosa, em 23 de julho, com sintomas da doença. Conforme relato de parentes, a suspeita é de que ele teve contato com familiares de outra cidade, que estariam infectados.
O primeiro exame de sangue realizado apontou resultado positivo para sarampo. Segundo a nota de esclarecimento da Prefeitura, o coordenador do setor de Epidemiologia repassou esta confirmação para Assessoria de Comunicação, que foi divulgada para a imprensa.
"Somente após a publicação da matéria, o secretário de Saúde, interveio reforçando que a confirmação foi clínica, mas que ainda não há confirmação da Secretaria de Vigilância em Saúde, pois o procedimento para 'classificação de caso suspeito de sarampo' ainda não havia sido concluído", informou a nota de esclarecimento.
A orientação da Secretaria de Vigilância em Saúde, em 29 de julho, foi para que uma nova amostra de sangue para sorologia fosse coletada. O caso segue em análise.
"O resultado desse exame deu IgG positivo, mas IgM Inconclusivo. Portanto, seguindo o protocolo para classificação de casos suspeito de sarampo, o próximo passo é realizar nova coleta, 15 dias após o último resultado, para poder afirmar se houve ou não caso de sarampo registrado no município", explicou o texto.

Reprodução: G1/Zona da Mata
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