Caixa Econômica fala sobre entrega das casas do Solar de Ubá
- Assessoria de Comunicação da PMU
- 19 de jul. de 2019
- 3 min de leitura

Na manhã de quinta-feira, 18, o prefeito Edson Teixeira Filho, acompanhado dos secretários municipais e dos vereadores, recebeu no Salão Vermelho da Prefeitura uma comitiva da Caixa Econômica Federal, com representantes de Ubá e de Juiz de Fora. Entre eles estava o superintendente regional, Arnaldo Barcellos Neto, que falou sobre detalhes da etapa final para entrega das casas do Solar.
Atualmente está sendo feita a reconstrução do talude (barranco), com o plantio de sementes e a colocação de uma biomanta, para evitar deslizamento e garantir a segurança dos mutuários. “Ao terminar essa obra, a nossa equipe técnica vai fazer a vistoria e, sendo aprovada, o próximo passo é marcar o sorteio. Após o sorteio, faremos a confecção dos 613 contratos para a assinatura. A última etapa é a efetiva entrega das chaves, e essa data depende da sinalização do Ministério do Desenvolvimento Regional, que é quem define”, explicou Arnaldo.
O prefeito Edson falou de sua ida à Brasília, onde também tratou do assunto. “Estive semana passada em Brasília no Ministério do Desenvolvimento Regional e no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para falar justamente sobre isso. O que estamos pedindo é que, uma vez que a obra seja liberada pela Caixa, o Ministério tenha sensibilidade para agilizar a entrega”, afirmou.
Após a reunião, os participantes visitaram o residencial, e conferiram o andamento na obra do talude que, segundo a Ilha Empreendimentos, poderá ser avaliada pela Caixa na próxima semana.

Intervenções da administração municipal
A previsão de entrega das casas do Solar de Ubá era abril de 2018. No entanto, o deslizamento de um barranco na última rua do empreendimento em janeiro e a enchente ocorrida na área do almoxarifado em decorrência das chuvas de março daquele ano fizeram com que vários materiais, máquinas, equipamentos e serviços já concluídos fossem perdidos. Diante de tais problemas, a obra inicialmente programada para ser concluída em abril teve o prazo final reprogramado para maio de 2019.
Outras questões que interferiram no andamento foi a necessidade de adequação do projeto em relação a alguns lotes que estavam em área de preservação ambiental (APP) e regularização, junto ao órgão ambiental, da construção da ponte de acesso ao empreendimento e da estação de tratamento de esgoto (ETE), que também estavam em APP.
A Prefeitura fez a revisão do projeto, excluindo os lotes e adequando os distanciamentos da APP - por meio do Decreto 6087/05 de junho de 2018, que retificou o decreto de 2013 que aprovou o loteamento - e solicitou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) as autorizações para intervenções ambientais, medidas que foram essenciais para a retomada das obras.
Durante a reunião com representantes da Caixa, o prefeito Edson falou da importância dos esclarecimentos feitos pela instituição, que juntamente com o FAR e o Ministério do Desenvolvimento são os responsáveis pela execução das obras do Programa Minha Casa Minha Vida.
“A Prefeitura é um parceiro que tem suas funções na área social e em outras áreas que já agilizamos, senão a obra estaria parada. Na questão ambiental, caso a Prefeitura não tivesse assumido a responsabilidade, iria atrasar muito mais a obra, o conseguimos resolver num espaço de tempo muito curto, pelos padrões da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais. A questão com a Copasa já está completamente resolvida, através da nossa atuação: a água já está ligada; está pronto o projeto para ligação do poço artesiano e vamos ter capacidade para abastecer mais que o dobro da necessidade; a construção de um reservatório, que seria uma exigência da Copasa, também foi resolvida, e ela será feita junto com a escola que precisaremos construir lá. Outras demandas, com iluminação pública, recuperação da via de acesso, também antecipamos. A parte que cabe à Prefeitura está sendo religiosamente seguida”, declarou.
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