Novo governo em Minas: Zema é empossado dando ênfase ao corte de gastos

Dia 01 de janeiro, Romeu Zema, governador eleito pelo Partido Novo e seu vice Paulo Brant, tomaram posse dos cargos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na parte da manhã.

Os dois representantes chegaram por volta das 10 horas ao local e no pronunciamento oficial, o tom foi de corte de despesas e fim das mordomias. “Vamos cortar mordomias, luxo e desperdício, fazer mais do que qualquer outro governo de Minas fez. Vamos acabar com cabides de emprego e cargos de indicação política. Precisamos enxugar a máquina, oferecer condições pra que o servidor consiga exercer sua função no atendimento à população. Para isso, todos nós teremos de fazer sacrifícios, pois o Estado está falido. Precisamos de união, um pacto por Minas Gerais, de cooperação e união de todas as classes, poderes e cidadãos, sem distinção”, afirmou Zema.

O novo governador ainda completou citando uma das principais dificuldades do mandato. "Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei. O mais tardar até o quinto dia útil. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm por direito. E para que possamos ter condições de investir no que deve ser as prioridades do estado, que são: segurança, saúde, educação e infraestrutura".

Após a cerimônia, Romeu seguiu rumo à Cidade Administrativa para a abertura da gestão 2019/2022. O novo representante do governo de Minas, ainda justificou a não presença na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, por economia, já que se recusou a utilizar o avião do governo e, com isso, não conseguiu horário hábil em voos comerciais.

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