Bombeiros alertam para crescimento em mortes por afogamento em Minas Gerais
- Mateus Gori
- 18 de dez. de 2018
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Até novembro de 2018, 499 pessoas morreram em decorrência de afogamento no estado, números 16% maiores que no ano passado. Índice que ainda pode piorar, com a maior utilização da água para refrescar no último mês do ano.
Essas estatísticas são alarmantes segundo o próprio corpo de bombeiros e um dos principais vilões, segundo os socorristas, é o celular e a busca por um ângulo melhor em fotos. “Ele tira a atenção. O ideal é ir em locais em que há salva-vidas ou bombeiros. Mas não são eles os responsáveis pelas crianças”, afirma o aspirante da corporação Robson Aparecido George.
Robson ainda alerta sobre o uso de bebida alcoólica. “É uma combinação incorreta. Além disso, as pessoas devem evitar locais desconhecidos e ficar perto das margens. A maioria dos acidentes acontece por desconhecimento do local”.
Os Bombeiros informam que as ocorrências envolvendo menores de 10 anos acontecem comumente em piscinas. Já os casos envolvendo adolescentes e adultos se concentram mais em rios, praias e cachoeiras. A indicação oficial é para a presença de um maior de idade sempre que crianças estiverem na água.
“Respeite as placas de sinalização. Se há alerta de perigo, obedeça. E em caso de afogamento, não corra riscos. O correto é jogar um objeto que flutue: uma garrafa PET, um isopor ou madeira e, depois, salvar a pessoa”, acrescenta o aspirante.
(FONTE: Portal Hoje em Dia).
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