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Minas Gerais já é vice-líder no país em contrato intermitente

  • Ana Santos
  • 27 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

FOTO: Imagem do Jornal Hoje em Dia.

Na tentativa de superar a crise econômica, empresas mineiras têm recorrido ao contrato de trabalho intermitente, a fim de atenderem à demanda em períodos específicos. Desde a aprovação da reforma trabalhista, em novembro do ano passado, que liberou o novo modelo, o Estado obteve o saldo de 4.839 contratações, conforme os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).


Em novembro de 2017, quando a alternativa entrou em vigor, o número de admissões foi de 413 em Minas Gerais, por conseguinte, as contratações alcançaram picos de até 711 funcionários no mês. Em setembro e outubro, quando foram computados os últimos dados, o número chegou a 1.013, na soma dos dois meses, sendo Minas o segundo Estado com maior adesão ao modelo, representando 12% dos contratos nacionais, atrás apenas de São Paulo. No Brasil, o saldo é de 39.304.


O trabalho intermitente acontece quando o empregador carece de um banco de funcionários para convocar para demandas que não sabe se e quando vão surgir. “É possível, por exemplo, ter um garçom para trabalhar apenas dois dias por semana, nos horários de pico, ou um trabalhador rural para convocar somente durante a safra. Os trabalhadores recebem pelo período trabalhado e possuem direitos trabalhistas, assim como no modelo convencional de contrato”, declara Fabiana Fonseca, advogada empresarial e trabalhista.


Segundo o economista Márcio Salvato, coordenador do curso de Economia do Ibmec, o formato alternativo é uma boa opção para gerar empregos e manter os negócios ativos durante a crise. “É bom para os dois lados porque as empresas têm condição de expandir a sua capacidade dentro de um custo controlado e o funcionário tem mais demanda de emprego, com um contrato formal e respaldo jurídico”, afirma.


De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, os setores que mais aderiram ao novo modelo foram comércio e serviços, seguidos pela construção civil e indústria.


FONTE (Jornal Hoje em Dia).


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