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Fisioterapia esportiva: a prevenção que ajuda no bolso

  • Mateus Gori
  • 20 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Imagem ilustrativa para divulgação

A maioria das pessoas só procura tratamento e fisioterapia quando já têm uma lesão ou algum incômodo, sem saber que existem avaliações e acompanhamentos que podem prevenir as lesões, consequentemente com custo muito menor. E esse custo em âmbito global é assustador.


O fisioterapeuta, Felippe Balbi, explica as importâncias e quais tipos de avaliação são os mais indicados para prevenir lesões no esporte.


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“A importância da avaliação é identificar pontos que possam colocar o atleta em risco para que quando forem realizadas intervenções, essas serem realizadas de forma objetiva melhorando as valências necessárias para o atleta. Sobre a questão de qual avaliação indicada, particularmente divido em dois momentos. Em um primeiro momento uma avaliação global, onde avalio a postura e a marcha do atleta. No segundo momento uma avaliação da biomecânica exigida no esporte (gesto esportivo) avaliando flexibilidade, amplitude de movimento e testes funcionais para identificar possíveis déficits que possam comprometer o padrão de movimento no esporte praticado. Vale lembrar que é importante quantificar os achados na avaliação para que tenhamos um comparativo no decorrer do acompanhamento do atleta”, disse Felippe.


Não adianta, porém, achar que já qualquer tipo de acompanhamento resolve todo tipo de esporte. O fisioterapeuta explica que “[...]as avaliações se diferem de acordo com o padrão de movimento exigidos no esporte, mas é importante não deixar de avaliar o atleta de uma forma global”.


O mais alarmante de tudo, talvez seja o que representa os gastos com lesões no âmbito geral, ou seja, sem se destacar o tanto cada pessoa gasta com isso, mas sim quanto é gasto por ano. Em estudo de artigo sobre o prejuízo anual com lesões de Hockey, nos Estados Unidos, Felippe explicou.


“É importante frisar que a prevenção sai muito menos custoso que a reabilitação. Em 2014 um estudo publicado afirmou que há uma perda de mais ou menos 200 milhões de dólares em prejuízo com atletas profissionais. Em 2015 um outro estudo publicado afirmou que houve um aumento de 29% nas lesões de atletas sub-15 e isso custou 5 milhões de dólares. Então independente da categoria ou porte do clube, é importante manter um Fisioterapeuta para que oriente em programas preventivos e consequentemente a redução destes custos. Infelizmente no Brasil ainda não é muito difundida essa ‘cultura’ de prevenção, com isso gasta-se mais com a reabilitação”, finalizou o fisioterapeuta.

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