Informativo Epidemiológico é atualizado

No intuito de manter a população informada, a Prefeitura de Ubá divulgou o Informativo Epidemiológico, na edição 09/2018 – onde constam os dados atualizados que se referem à situação epidemiológica do Município e mostram os números relativos às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com informações da Vigilância Epidemiológica, até o momento, foram constatadas 558 notificações de casos suspeitos dessas doenças – sendo 449 casos suspeitos de Dengue; 51 casos suspeitos de Chikungunya e 8 casos de Zika Vírus. Foram positivos com confirmação dos exames laboratoriais, 92 casos de Dengue e 1 caso de Chikungunya.

Os exames são feitos em laboratórios de referências, na Fundação Ezequiel Dias - FUNED, em Belo Horizonte, conforme preconizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Assim, o tempo de resposta das amostras encaminhadas para análise varia de acordo com a demanda da instituição.

Com o objetivo de auxiliar os profissionais da Saúde na realização das Notificações dos casos suspeitos de Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, foram disponibilizadas as fichas de notificações e protocolos de atendimento para melhor condução dos trabalhos. Para acessar os documentos clique aqui

A Seção de Controle de Zoonoses informa que, dos dias 26 de fevereiro a 3 de março, foram trabalhados os bairros: Pires da Luz, Fazendinha, Cohab, Santa Clara, Eldorado, São Domingos, São João, Laurindo, Talma, Caxangá, Avenida e Peluso. Foram visitados 4.757 imóveis e 688 focos foram encontrados.

LIRAa

O LIRAa é o levantamento rápido do índice de infestação, que de forma rápida e segura através de estudos estatísticos e probabilidade, consegue-se medir o risco de epidemia de uma cidade.

é uma metodologia proposta pelo Ministério da Saúde que contribui para mapear lugares com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação.

O primeiro LIRAa deste ano de 2018, foi realizado nos dias 8 e 12 de janeiro pelos Agentes de Combate às Endemias. E o resultou apresentado foi de 8.2 - o que é considerado alto risco.

Foram visitados 2.081 imóveis; 196 focos positivos do Aedes aegypti foram descobertos.

Na região intradomiciliar são encontrados a maior parte dos focos. Os locais que lideram o número de criadouros são reservatórios como tambores, baldes e latões. Também foram encontrados focos nos ralos, piscinas caixas d’água, ralos, vasos sanitários em desuso, bebedouros de animais, vasos de plantas e lixo.

Novos Agentes de Combate às Endemias foram contratados para que o combate ao mosquito fosse intensificado. Também estão sendo feitas ações de mobilização da população em parceria com outras secretarias municipais, escolas, empresas privadas, além da constante capacitação dos profissionais de saúde das redes pública e privada.

Segue o alerta à população quanto à necessidade dos cuidados que evitam a proliferação do Aedes, como:

- Manter as caixas de água limpas e vedadas, assim como também, os reservatórios de água.

- Pode se utilizar a água sanitária para eliminar as larvas do mosquito aeds, na proporção de 2 ml de água sanitária por litro de água. Mas, é válido salientar, que a água sanitária NÃO PODE ser utilizada em água para consumo humano e de animais. Tambores de armazenamento (100 litros) de água não usada para consumo, deve-se adicionar 1 copo americano (200 ml) de água sanitária. O tratamento deve ser repetido semanalmente.

- Lavar e escovar as partes internas dos vasos sanitários em desuso, vedando os ralos de forma correta, utilizando água sanitária e sabão em pó semanalmente nesses locais;

- Manter a casa limpa e sem água parada para evitar possíveis criadouros: não deixar garrafas pet, pratinhos de planta ou qualquer objeto que facilite o acúmulo de água. Verifique as bandejas na parte de trás dos refrigeradores;

- Manter as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água ;

- Manter bebedouros de animais domésticos limpos e escovados. E , diariamente, trocar a água.

- Manter piscinas devidamente tratadas;

- Cuidar do armazenamento e destinação do lixo. Não descartar materiais que possam acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos.

Para se combater o vetor transmissor de doenças que matam, essas ações são primordiais. Para enfrentar o Aedes, é preciso da união da sociedade. Realizar a vistoria nos locais de trabalho e domicílio é de extrema importância.

Continua sendo realizado o trabalho de conscientização pelos Agentes Comunitários de Saúde, juntamente com os Agentes de Combate às Endemias. É importante ressaltar que a população receba bem os Agentes e siga as orientações dadas por eles.

Fonte: Prefeitura de Ubá

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