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Apadrinhamento Afetivo é alternativa para adolescentes em acolhimento

  • Foto do escritor: onoticiario
    onoticiario
  • 20 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

O Levantamento Nacional de Abrigos para Crianças e Adolescentes realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), estimou em torno de 80 mil o número de crianças e adolescentes vivendo em instituições de abrigo no Brasil.

Enquanto tramitam os processos na Vara da Infância e Juventude, a realidade da maioria dos jovens que vivem em serviços de acolhimento é a falta de convivência e apoio familiar.

Diante deste cenário, a Prefeitura de Ubá, por meio da Unidade de Acolhimento Institucional para Adolescentes Casa da Juventude, oferta, aos jovens abrigados na unidade, o Programa Apadrinhamento Afetivo. O programa surge como alternativa para minimizar o impacto do abandono e como uma oportunidade de resgatar o direito à convivência familiar e comunitária dos adolescentes acolhidos.

Programa Apadrinhamento Afetivo

O Programa Apadrinhamento Afetivo consiste em uma tentativa de amenizar os efeitos trazidos pela institucionalização e de demonstrar que os laços afetivos têm poderes de modificar a realidade e o futuro dos adolescentes, possibilitando a construção de uma base mais sólida de cidadania.

O apadrinhamento se caracteriza pela participação e acompanhamento do padrinho na vida do adolescente em acolhimento institucional, proporcionando uma nova vivência familiar e de integração psicossocial, oferecendo apoio, carinho, atenção, amor e dando a oportunidade de novas experiências em família, pois se tratam de jovens com possibilidades remotas de adoção ou retorno ao convívio familiar.

O programa surge com o intuito de permitir que jovens em situação de acolhimento institucional tenham outras referências de vida e de comunidade além dos profissionais que com eles convivem, proporcionar relações dentro de uma família nas quais terão novos exemplos de participação familiar e de cidadania dentro da sociedade.

O padrinho se torna uma referência na vida do adolescente, mas não recebe a guarda, pois o guardião continua sendo a instituição de acolhimento.

Cadastramento:

Os candidatos a padrinhos afetivos serão cadastrados através do preenchimento da Ficha de Cadastro, onde constarão informações pessoais, sociais e familiares do candidato.

Os candidatos deverão passar por um processo de seleção realizado pela Equipe Técnica e Coordenação da Casa da Juventude, por meio de entrevista individual e preliminar e visita domiciliar, onde serão observados critérios de afetividade, maturidade, disponibilidade, compromisso, responsabilidade, e análise do ambiente familiar, se é adequado e receptivo ao apadrinhamento.

O cadastramento definitivo dos padrinhos e madrinhas se dará após homologação e determinação judicial de inclusão no cadastro de interessados no apadrinhamento, ouvido o Ministério Público.

Critérios para se tornar padrinho:

- Ter 21 anos;

- Apresentar documentação exigida;

- Possuir disponibilidade afetiva e estabilidade emocional;

- Ser aprovado pela Equipe Técnica e Coordenação;

- Apresentar ambiente familiar saudável ao apadrinhamento;

- Não possuir demanda judicial envolvendo criança e adolescente.

Documentos necessários:

- Cópia da Carteira de Identidade;

- Cópia do CPF;

- Comprovante de residência;

- Fotografia 3x4 recente;

- Atestado de Bons Antecedentes;

- Para Casais: Cópia da carteira de Identidade e Declaração de Concordância do companheiro(a).

Contato:

Unidade de Acolhimento Institucional para Adolescentes Casa da Juventude

Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, nº1150 - Bairro Santana - Ubá/MG

Telefone: (32) 3531-2453

Fonte: Prefeitura de Ubá

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