Estacionamento Rotativo é discutido em reunião pública
- onoticiario
- 19 de abr. de 2017
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A vereadora Jane Lacerda entrou com uma ação no Ministério Público Federal, questionando a situação do estacionamento rotativo de Ubá, que ainda não teve um parecer do Ministério Público. Em uma reunião pública, o tema foi colocado em debate na noite de terça-feira (18).
O edital para a exploração do estacionamento rotativo foi feito em 2015 e a empresa Street Park de Belo Horizonte, foi quem venceu a licitação. No entanto, segundo a vereadora Jane, a municipalização do trânsito foi oficializada em novembro de 2016.
Uma das questões é que a municipalização do trânsito seria item obrigatório para a abertura do edital da licitação. A reunião pública convocada pela vereadora, teve a participação do Coronel da reserva Flávio Milagres, Diretor do Departamento de Trânsito do município, e o Secretário de Mobilidade Urbana, Vicente de Paula.
O Diretor do Departamento de Trânsito afirmou que o estacionamento rotativo será implantando e começará a funcionar no dia 02 de maio. Em convênio, através de uma minuta, com a Polícia Militar, a Prefeitura repassará a entidade o valor de R$ 3 mil reais e que receberá da empresa Street Park o valor mensal de R$ 8 mil reais.
Ficando por conta da empresa Street Park o pagamento do aplicativo para a aquisição de horas para o estacionamento no valor de R$ 17 mil reais mensais. A vereadora contrapôs as colocações do diretor de trânsito, citando o exemplo da cidade de Conselheiro Lafaiete, onde, segundo ela, que apresentou uma planilha, a prefeitura recebe 30% do valor total do rotativo, que gira, em média, a quantia aproximada de R$ 49 mil reais, argumentando também que deveria ser aberta uma licitação para o aplicativo, uma vez que o estacionamento rotativo e o aplicativo são duas coisas distintas, ressaltando ainda que a cidade de Belo Horizonte usa os talões que são mais fáceis de serem utilizados.
Para a vereadora, a cidade deixará de arrecadar uma quantia considerável que poderia ser empregada em ações sociais, visando tirar as crianças da rua e incentivar a prática de esportes, proporcionando assim, mais qualidade de vida, através de entidades municipais, que já exercem essa função.
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