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O Brasil pós-eleições

  • Vanessa Souza
  • 13 de out. de 2016
  • 1 min de leitura

Depois da votação (e ainda na expectativa dos segundos turnos que virão), é possível ver que se quebraram tabus e dinastias. O PT só conseguiu reeleger um prefeito em capitais até o momento, Marcus Alexandre, em Rio Branco, enquanto partidos como PMDB e PSDB se alastraram país a fora. Sem falar do PSOL que se agigantou na corrida eleitoral carioca.

Isso revela que além da rejeição dos eleitores ao Partido dos Trabalhadores, a polarização de siglas começa a perder força. Campanhas caras não convencem mais com tanta facilidade. Prova disso, foi a derrota de Pedro Paulo no Rio de Janeiro, aposta do então prefeito Eduardo Paes. O peemidebista, candidato com maior tempo de TV, deu lugar ao coringa da esquerda, Marcelo Freixo, que alcançou 18,26% dos votos com uma propaganda partidária de apenas 11 segundos televisivos. Agora, resta à cidade maravilhosa se decidir entre dois Marcelos: o conservadorismo de Crivella ou o esquerdismo de Freixo.

Enquanto isso em São Paulo, a bomba chamada João Doria disparou, decidindo historicamente, a disputa no primeiro turno com mais de 53% de aprovação. O “gestor”, como ficou conhecido em sua camapanha, deixou Marta e Russomano à deriva, surpreendentemente ultrapassados até por Fernando Haddad, prefeito com aprovação ínfima na metrópole.

Uma eleição cheia de surpresas. Um futuro obviamente incerto. Um número de abstenções não visto há muito tempo. E a certeza de que a falta de representatividade política ainda assombra o país. Até quando?

Vanessa Santos é estudante de Jornalismo e Vlogueira

Canal do Youtube: Politizando

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